História do Coronelismo - Parte I

Fonte: BRASIL- educaterra.terra.com.br/.../coronelismo5.htm

A Pirâmide do Poder do Coronelismo


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Souza e Mello, comerciante e dono de engenho

O Apogeu do Coronelismo


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Senador Pinheiro Machado, morto em 1915

Ao legar ao seu sucessor um mecanismo político mais estável do que aquele que herdara, o presidente Campos Salles fundou um sistema de troca de favores que, partindo do executivo federal, espalhou-se pelo pais inteiro. De certa forma aquilo que convencionou-se chamar de política dos governadores, implementada em 1902, lembra, na sua simplicidade, o toma lá, dá cá, praticado nos antigos reinos medievais. Naqueles tempos, os monarcas se sustentavam com o apoio dos condes, estes dos barões, e assim sucessivamente até chegar-se ao vilão ou ao pároco da aldeia, envolvendo todos eles num sistema mútuo de fidelidades e compromissos. O presidente da república exigia que os governadores lhes enviassem bancadas concordes com a sua política. Em troca, ele sustentava as propostas regionais dos governadores (inclusive com apoio militar se fosse preciso). Estes por sua volta articulavam-se com os coronéis do seu estado, fazendo com que também eles mandassem para a assembléia legislativa na capital do estado, deputados acertados com os interesses políticos do governador.

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