Governo dobra a oferta de água na região de Guanambi


O programa Água Para Todos concluiu mais uma obra beneficiando com abastecimento de água tratada 115 mil pessoas em Guanambi, Candiba e Pindaí, municípios do Sudoeste do estado, onde as populações viviam ameaçadas por um colapso no fornecimento durante os períodos de estiagem.

Foi implantada uma adutora de 16,7 quilômetros, entre Poço do Magro e o canal de irrigação da Barragem de Ceraíma, que vai complementar o volume de água necessário para abastecer essas cidades e os povoados de Vila dos Colonos, Vila Morrinhos, Pilões e Ceraíma. Antes da conclusão da obra, quando havia pouca disponibilidade de água, a empresa só conseguia distribuir 94 litros por segundo. Hoje, com a contribuição da água de Poço do Magro, a empresa chega a distribuir 209 litros por segundo.

O presidente da Embasa, Abelardo Oliveira informa também que já está previsto investimento na adutora que vai transferir água do Rio São Francisco para abastecer estes sistemas.
O investimento, da ordem de R$9 milhões, foi fruto de parceria entre a Embasa e a Codevasf, livrando a região do rígido racionamento provocado pela seca, fenômeno que se repete a cada ano em diversas regiões do estado.
A estrutura implantada pela Embasa incluiu, além da adutora, um reservatório de 500 mililitros, próximo ao canal de irrigação de Ceraíma, e quatro elevatórias (bombas), que garantem a captação de 150 litros por segundo para a estação de tratamento de Guanambi. As chuvas esperadas entre o mês de outubro do ano passado e março deste ano não foram suficientes para repor o volume da Barragem de Ceraíma, principal manancial que abastece Guanambi e cidades do entorno.
Além da falta de chuva, outro fator contribuiu para a escassez na região: a técnica de irrigação por inundação, que emprega grande volume de água num mesmo metro quadrado e consome o que serviria para abastecimento humano durante a estiagem.
O superintendente de Operação da Região Norte, Elmo Vaz, explica a obra recentemente realizada pela Embasa “foi de caráter emergencial para evitar o colapso do abastecimento. A população tem consciência disso e tem colaborado, consumindo de forma responsável e racional” observa.

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