OBAMA PRESIDENTE
'Que momento histórico!' diz líder comunista americano
Aconteceu em 4 de novembro de 2008 — Barack Obama se tornou nosso primeiro presidente afro-americano. Que momento histórico este. Uma nação que manteve as pessoas de ascendência africana em cativeiro por 300 anos e negou-lhes direitos de cidadania, no âmbito da ''era Jim Crow''*, por mais de um século, elegeu um presidente negro. Não há nada mais histórico que isto.
Por Jarvis Tyner, vice-presidente do PC dos EUA
Essa eleição foi uma das mais dramáticas na nossa história, porque foi uma eleição de transformação, representando o fim da ala extrema-direita do poder republicano e o início de um novo surto democrático, que poderá mover nosso país para uma direção progressista.
Que o candidato que representa essa mudança democrática seja negro, não é pouca coisa. A luta contra o racismo foi colocada objetivamente no centro do debate eleitoral a nível nacional.
A eleição de Barack Obama representa um poderoso golpe contra o racismo e a favor da democracia.
Sem uma luta vigorosa contra o racismo, Obama não teria vencido. Para votar em Obama, dezenas de milhões de eleitores brancos tiveram de superar as influências do racismo.
A campanha Obama-Biden levou milhões a reconhecer que o racismo não é só moralmente errado, mas é também um obstáculo para uma vida melhor para todos.
Refletindo esta era, Obama tinha um programa mais avançado para a classe trabalhadora do que Al Gore e John Kerry, e recebeu mais votos de eleitores brancos.
Muitos trabalhadores brancos tiveram de ser convencidos que questões básicas de classe, de economia e da paz não poderiam ser superadas sem que a questão racial fosse derrotada. Isso pode ser uma nova plataforma para fazer avançar todas as lutas.
Este é um momento de orgulho para os americanos negros. A votação negra foi a maior da história e a chapa Obama-Biden não teria sido eleita sem esses votos. É um voto que não deve ser tomado como um favor.
O ''problema'' que Obama supostamente tinha, de não ter o apoio dos brancos, transformou-se em um problema para McCain, que sofria do nível historicamente baixo de apoio da comunidade negra e latina — algo jamais examinado pelos meios de comunicação.
Obama construiu a mais ampla, a mais abrangente coligação eleitoral multirracial da história dos Estados Unidos, indo desde a maior parte da ampla esquerda para um grande número de eleitores republicanos e de personalidades nacionais. Negros, jovens e sindicalistas foram as forças principais desta coalizão.
A eleição de Obama dá continuidade às grandes lutas pelos direitos civis do século passado. Sem os Atos dos Direitos Civis e dos Direitos de Voto, obtidos durante os grandes movimentos civis da década de 1960, sua eleição não teria sido possível.
A ''campanha/movimento'' Obama está ajudando a definir o cenário a favor de uma ofensiva contra o racismo, pela paz e pela justiça econômica.
Fonte: Portal Vermelho
Por Jarvis Tyner, vice-presidente do PC dos EUA
Essa eleição foi uma das mais dramáticas na nossa história, porque foi uma eleição de transformação, representando o fim da ala extrema-direita do poder republicano e o início de um novo surto democrático, que poderá mover nosso país para uma direção progressista.
Que o candidato que representa essa mudança democrática seja negro, não é pouca coisa. A luta contra o racismo foi colocada objetivamente no centro do debate eleitoral a nível nacional.
A eleição de Barack Obama representa um poderoso golpe contra o racismo e a favor da democracia.
Sem uma luta vigorosa contra o racismo, Obama não teria vencido. Para votar em Obama, dezenas de milhões de eleitores brancos tiveram de superar as influências do racismo.
A campanha Obama-Biden levou milhões a reconhecer que o racismo não é só moralmente errado, mas é também um obstáculo para uma vida melhor para todos.
Refletindo esta era, Obama tinha um programa mais avançado para a classe trabalhadora do que Al Gore e John Kerry, e recebeu mais votos de eleitores brancos.
Muitos trabalhadores brancos tiveram de ser convencidos que questões básicas de classe, de economia e da paz não poderiam ser superadas sem que a questão racial fosse derrotada. Isso pode ser uma nova plataforma para fazer avançar todas as lutas.
Este é um momento de orgulho para os americanos negros. A votação negra foi a maior da história e a chapa Obama-Biden não teria sido eleita sem esses votos. É um voto que não deve ser tomado como um favor.
O ''problema'' que Obama supostamente tinha, de não ter o apoio dos brancos, transformou-se em um problema para McCain, que sofria do nível historicamente baixo de apoio da comunidade negra e latina — algo jamais examinado pelos meios de comunicação.
Obama construiu a mais ampla, a mais abrangente coligação eleitoral multirracial da história dos Estados Unidos, indo desde a maior parte da ampla esquerda para um grande número de eleitores republicanos e de personalidades nacionais. Negros, jovens e sindicalistas foram as forças principais desta coalizão.
A eleição de Obama dá continuidade às grandes lutas pelos direitos civis do século passado. Sem os Atos dos Direitos Civis e dos Direitos de Voto, obtidos durante os grandes movimentos civis da década de 1960, sua eleição não teria sido possível.
A ''campanha/movimento'' Obama está ajudando a definir o cenário a favor de uma ofensiva contra o racismo, pela paz e pela justiça econômica.
Fonte: Portal Vermelho
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