BRIGA PELA HERANÇA DE ACM
Briga dos Magalhães: herança, poder e ameaça
A briga da família de Antonio Carlos Magalhães, em torno do espólio do líder baiano, ganha ares novelescos a cada movimento judicial e político. Mas os capítulos anteriores dessa disputa permanecem com pontos de sombra.
Uma regressão, passo a passo, pode esclarecer o capítulo vindouro, no qual se espera o ressurgimento da herdeira Tereza Helena, casada oficialmente com o dono da constutora OAS, César Mata Pires, um dos protagonistas desta história.
Até ser internado no Incor, em São Paulo, ACM estava afastado da filha e do genro. Não perdoou a ausência do casal na missa em memória do ex-deputado Luis Eduardo Magalhães, irmão de Tereza, em 2005.
Temperamento sangüíneo, Antonio Carlos isolou-os do restante da família. Na UTI do Incor, voltou a estender a mão à filha e reatou com César, num desfecho aparentemente feliz.
Em 28 de agosto de 2007, o inventário foi aberto na 14ª Vara de Família. Dele nasceram rusgas públicas. A herança, porém, não é o foco principal da briga, ainda que se estime o prazer de ter um Portinari à sala de jantar.
Avaliada em R$ 300 milhões, a Rede Bahia atiçou a rivalidade de César Mata Pires. A rede enfeixa 15 empresas, entre as quais, uma construtora (Santa Helena), duas emissoras de rádio, sete emissoras de TV (seis abertas, uma fechada), o jornal Correio da Bahia e um portal de Internet (IBahia.com).
Mídia, ambição e poder se uniram na batalha judicial pelo controle do grupo. Aprofundou-se uma trama ''inestética'', para usar o palavreado do sacerdote da família, monsenhor Gaspar Sadoc. À história.
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Portal Vermelho
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