O EXCLUSIVISMO DO PT E A ELEIÇÃO NA CÂMARA

Passado o período da crise política e a reeleição do Presidente Lula, o PT coloca novamente as suas mangas de fora e retorna com toda a força a sua idéia de exclusivismo e hegemonia no processo político brasileiro. Essa marca é história, não basta a derrota ocorrida nas eleições da prefeitura de São Paulo/2004, bem como os escândalos e as derrotas para Severino Cavalcanti e a votação da indicação para a vaga de ministro do TCU (Paulo Delgado). Esse método de rolo compressor é conhecido e causou enormes prejuízos no primeiro mandato de Lula, aprofundando a crise política.

No recente episódio da votação do PMDB para escolha do candidato da base do governo, a máquina do palácio liberou verbas de emendas parlamentares e negociou cargos com o objetivo de esmagar a candidatura do aliado, Aldo Rebelo (PCdoB – SP), que no momento da crise política jogou papel fundamental na garantia da estabilidade do governo Lula. É esse o tratamento a ser dado aos aliados históricos?

A vida política nos leva a refletir de que: para toda ação, existe uma reação...